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“Alentejo não tem sombra”

Muito mais que um livro de poesia, este livro, disponível para consulta e empréstimo no Núcleo de Documentação da Câmara Municipal de Évora, é uma homenagem ao Alentejo e aos escritores por ele enamorados.

“Agonia/ dos lentos inquietos/ amarelos,/ a solidão do vermelho/ sufocado,/ por fim o negro,/ fundo espesso,/ como no Alentejo/ o branco obstinado.” Com estas palavras preenche Eugénio de Andrade o poema “Alentejo”, um dos textos poéticos que integram a obra Alentejo não tem sombra, uma preciosa antologia de poesia sobre esta região, organizada por este autor.
Além dos seus poemas, Eugénio de Andrade recolhe para este livro criações de mais 19 poetas, entre eles: Ary dos Santos, Alexandre O’Neill, David Mourão Ferreira, Florbela Espanca, Jorge de Sena, José Gomes Ferreira, José Régio, Manuel da Fonseca, Maria Teresa Horta, Miguel Torga, Ruy Belo e Vitorino Nemésio.
Os versos escolhidos pelo poeta beirão Eugénio de Andrade para esta antologia transportam o leitor para a planura dos campos e para a brancura das casas do Alentejo e oferecem-lhe o toque da espiga, o cantar das gentes, a lembrança das moiras, o cheiro do palheiro e o abrigo do lavrador, que se faz guardar pelo rafeiro.
Muito mais que um livro de poesia, este livro, disponível para consulta e empréstimo no Núcleo de Documentação da Câmara Municipal de Évora, é uma homenagem ao Alentejo e aos escritores por ele enamorados.
Características da obra:

  • Antologia de poesia contemporânea sobre o Alentejo organizada por Eugénio de Andrade com uma pintura de Armando Alves e outra de Jorge Pinheiro;
  • Edições O Oiro do Dia;
  • 3.ª edição, Porto, [1982].

Núcleo de Documentação

Publicado a: 24-07-2012 12:07